segunda-feira, 1 de junho de 2009

Formas de ver a Arte





Citações


A arte dá vida ao que está morto.

William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, O rapto de Lucrécia




No mundo da prosa a verdadeira vida está ausente.

Rimbaud, 1854-1891, poeta francês, Iluminações




À medida que a imaginação dá corpo às formas das coisas desconhecidas, a pena do poeta empresta-lhe contornos, dando ao vazio e ao nada uma casa, um sentido e um nome.

William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Sonho de uma noite de Verão




Só através dos símbolos da beleza podem os nossos pobres espíritos erguer-se das coisas temporais para as eternas.

Abade Suger, século XIII, citado em Os criadores, D. Boorstin


Apesar de sabermos que se trata de um filme, são as nossas participações afectivas que dão realidade aos jogos de luz e sombra do ecrã.


A nossa alma erra pelas salas de cinema e nos filmes, do mesmo modo que os nossos antepassados erravam pela selva ou pela floresta virgem.

E. Morin, sociólogo e filósofo francês, As estrelas de cinema



O papel da arte é tornar o nosso mundo habitável.

William Saroyan, 1908-1981, escritor americano, em entrevista ao The New York Times, 31/10/1983.




A vida humana tem um lado triste, sem dúvida: feio, pesado e complexo. Para pessoas sensíveis, a arte não pode ter outro fim que não o de conjurar o fardo e a amargura.

Gustav Flaubert, 1821-1880, escritor francês, em Correspondence, de M. Nadeau




A música é a melhor maneira que temos para digerir o tempo.

W. H. Auden, 1907-1973, poeta americano, citado em Stravinsky, de Robert Craft




À estética cabe uma virtude capital na nossa civilização, tão separada da religião e da magia: não só nos permite apreciar as belezas da existência, não só cria a beleza, ou seja, a alegria, como também nos ajuda a suportar o excesso insuportável da realidade e, simultaneamente, a enfrentar a crueldade do mundo.

E. Morin, sociólogo e filósofo francês, Método V




Sem poetas e sem artistas, os homens depressa sucumbiriam à monotonia da natureza.

Guillaume Apollinaire, 1880-1918, escritor francês, The Cubist Painters


Ó, ei-la que toca no meu ouvido, doce como o som que se respira num ramo de violetas, roubando e dando odor.
William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Noite de Reis




Se a música é o alimento do amor, toquem-na; afoguem-me nela, para que o apetite decresça, e assim morra.
William Shakespeare, 1564-1616, poeta e dramaturgo inglês, Noite de Reis

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