quinta-feira, 27 de dezembro de 2012



"The close up of a rose is a story of a close up of growth. And the petals represent the growth of different humans. We cannot grow on our own. We depend on one another. In order to grow into a blossom, one petal is not sufficient. We need one another.
Some of us grow like the petals leaning closer to each other, while others demand more space."

Akiane Kramarik



            LABRYNTH (Age 16 - 2011) Akiane Kramarik

http://www.artakiane.com/

terça-feira, 25 de dezembro de 2012


Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.


Pablo Neruda





sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

o Natal




Quando era pequena, vivi aquela magia de acreditar na invenção do Pai Natal e suas renas voadoras, que mesmo gordinho cabia em todas a chaminés das casas, mesmo aquelas que nem chaminés tinha. 

Lembro-me de ir pelas ruas iluminadas, de ouvir e cantarolar aquela música venezuelana de natal, que recordo com carinho.
Cheguei até, na minha inocência, escrever cartas ao Pai Natal em folhinha coloridas e cheirosas a dizer "se achas que me portei mal não me ofereças nada Pai Natal, mas como penso que me portei bem, oferece-me uma barbie"  Imagino hoje as gargalhadas que meus pais devem ter dado ao ler aquelas cartas inocentes e a dos meus irmãos.
Todo esse colorido, toda essa magia, que mesmo numa invenção mal arranjada pelos adultos, as crianças a celebravam e celebram em verdade e ternura.
Hoje saímos a rua e vemos uma euforia louca de pessoas na compra de presentes. Tão medonha de ver, mesmo para quem não adere  a aquela loucura toda.   Alguns a celebrarão com ternura, verdade e amor, mesmo sem ter um presente para trocar, a não ser o sorriso e o carinho que sentem um pelo o outro e já é dos melhores presentes a brindar todos os dias!  Outros... talvez, encontros forçados... Muitas vezes, de famílias que nunca se falam a não ser nesses dias festivos. Máscaras alegres, que sofrem da doença repentina e  que dura no máximo só três dias: amnésia dos problemas natalícia.   O natal só funciona quando tais encontros são de verdade, quando cantamos e sentimos alegria do que se canta e não falsidade, quando em família a união é sincera  e se prolonga sempre.  Assim, vale a pena! 






 Sim, ia a missa; sim, sabia que esse dia era na realidade, segundo muitas religiões, o dia da celebração do nascimento de Jesus.








sábado, 15 de dezembro de 2012


Em Bruxelas
JunquilhosNessa tarde mimosa de saudade Em que eu te vi partir, ó meu amor, Levaste-me a minh'alma apaixonada Nas folhas perfumadas duma flor. 

E como a alma, dessa florzita
Que é minha, por ti palpita amante! Oh alma doce, pequenina e branca, Conserva o teu perfume estonteante! 

Quando fores velha, emurchecida e triste,
 
Recorda ao meu amor, com teu perfume A paixão que deixou e qu'inda existe... 

Ai, dize-lhe que se lembre dessa tarde,
 
Que venha aquecer-se ao brando lume Dos meus olhos que morrem de saudade!
Florbela Espanca, in "A Mensageira das Violetas"


Pintura de Lamis Alhamwi

Foto: O artista americano Jeff Victor criou a série de ilustraçoes Evolution of..., que mostra a jornada profissional de algumas das maiores estrelas do Cinema, como Jack Nicholson, Uma Thurman, Johnny Depp e Tom Hanks. Leia o artigo aqui: http://ow.ly/g4Clw
Ilustração de Jeff Victor

"O artista americano Jeff Victor criou a série de ilustrações engraçadas "Evolution of...", que mostra a jornada profissional de algumas das maiores estrelas do Cinema, como Jack Nicholson, Johnny Depp e Tom Hanks".
 Fonte: http://ow.ly/g4Clw

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

No dia de ontem ia serena a caminho do trabalho e quando isto acontece é engraçado repararmos o que nos escapa da vista, quando caminhamos naquela agitação, que desejamos no nosso mais íntimo, que vinte e quatro horas sejam quarenta e oito.


Ontem olhei e ouvi, com serenidade, o tocar de um violão na praça, em que algumas pessoas sorriam, em que os pássaros faziam coro em seus ninhos e o sol iluminava e aquecia o ambiente. 

Momentos simples que apetece recortar e levar junto sempre. 

E podemos ter, basta contemplar cada instante, sem deixarmos os "olas" de lado, que a natureza e as pessoas, com as suas atitudes nos dão a cada dia. 

É difícil fazer isto todos os dias, para mim muitas vezes é, mas quando conseguimos é tão maravilhoso!



Imagem relacionada
Parque Santa Catarina, Funchal, Madeira