quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

4.3 

 


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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

"As pessoas são como vitrais coloridos: cintilam e brilham quando o sol está do lado de fora, mas quando a escuridão chega, sua verdadeira beleza é revelada apenas se existir luz no interior."

Elizabeth Kubler-Ross

 

 

O Baile

Névoa em surdina
A sombra que acompanha
As finas pernas a dançar na tarde.
Jogo de jovens corpos.
Música de montanha,
Num tempo teu e meu
De eternidade.
E eu, as duas estranhas.

Olha quem toca o ponto
Que há no fim!
Ao fim de mim,
No ponto para que vim.
Ao fim de mim
No ponto donde vim.
Vulto de agulha
Em fumo de água e lenha.

Eu, as duas estranhas.

É sempre pelos outros que falamos.
Eu, as duas estranhas, por mim falam.
Em estradas como ramos
oscilamos. E vamos
Convergentes, dispersas, disparadas
Pêlos tiros de magos inocentes
Do caos ao sol
Em gradações de escadas.

Ouve-se às vezes uma voz: — Presente!
E já no corpo as almas vão trocadas.

Foi em concretos dias de sol-posto,
Em fábricas de fios de uma aranha,
Que se teceram
Em finíssimas teias de desgosto,
(Eu) as duas estranhas.

Natércia Freire, in 'Antologia Poética'


domingo, 19 de julho de 2015

Atitudes coordenadas

Sem dúvida as atitudes falam mais do que palavras.
Quantas vezes nos deparamos com pessoas que dizem coisas lindas, mas seus atos não correspondem as palavras. E quantas vezes nos deparamos com atos ocos com segundas intenções.
O melhor é a coordenação e limpidez dos sentimentos, atos, palavras e sentidos.
Quando andam todos coordenados não há como enganar, não há como negar.
São raras as pessoas que agem assim, mas facilmente identificáveis.Transmitem uma luz que irradia quem com elas se encontra. Seus olhos falam, seus atos alegram, sua palavras completam.

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